sábado, 28 de fevereiro de 2009

Eternamente Exaltada (Às Musas de Anagan)


Ah! Se pudesse acariciar-te, afagar-te o cabelo e ninar-te em meus braços.
Embalar-te como a brisa faz com as flores, suave e seguro.
Deleitar ao vislumbrar esse raro espetátulo retratado em seu semblante - prenúncio do paraíso.
Na alvorada implorar-te:
_ Venha suavizar meu dia!
No clepúsculo curvado a teus pés humildemente pedir-te:
_ Venha amenizar minha noite ...
E ao recolher-te para seu justo repouso não te direi, sonhe com os anjos mas, desejarei fervorosamente que os anjos sonhem com você, para que os mensageiros do paraíso possam compartilhar comigo este sublime prazer de conviver com sua presença

Um comentário:

Unknown disse...

Brilhante! Essa é a palavra que mais fica diante de uma obra prima.
Com palavras simples mas de uma profundeza sem igual o escritor chega no cerne do seu ideal. A poesia é fé visível sendo "mostrada" para acreditarmos nos mistérios mais profundos apenas revelados pelo AMOR.