terça-feira, 6 de outubro de 2009

EXALTAÇÃO




O ousado bandeirante, desbravador
Embrenhando-se nas matas fechadas
Exaltamos este nobre trabalhador
Explorando sertões através de picadas

O garimpeiro que remove a serra
Com incansáveis movimentos da bateia
Extraindo ouro do fundo da terra
E pedras raras de rocha e de areia

Nobres, ousados dignos trabalhadores
Transpondo fronteiras distante do lar
Mas há um trabalhador mais aclamado

Com sua dedicação e caráter elevado
E homem nenhum há de discordar
A mais sublime sina e vossa: educadores

sábado, 8 de agosto de 2009

AVANTE !


Toda partida nos traz a incerteza do retorno acompanhada de angústia, mescladas à intensa perspectiva do sublime reencontro, que algumas vezes é prolongado e outras nem se concretiza no plano físico.
No entanto somos sempre desafiados a avançar, desbravar novos horizontes, ousar sempre com prudência e disciplina.
Recuarmos por constatarmos que as intempéries dilaceram nossos esforços é prudência mas, se recuamos devido a pequenos obstáculos que ousam minar nossos ânimos é covardia.
Faz parte do espírito nobre desfalecer de pé sempre lutando até exaurir sua última centelha de força sempre acreditando e honrando seus principios.
Nossa guerra é constante travada em vários campos de batalha, com toda classe de inimigos materiais e principalmente imateriais que conhecem todas as nossas fraquezas e nos pressionam constantemente a vacilar e recuar.
Só há uma maneira de sairmos vitoriosos dessa tormenta. Conheça a ti mesmo enfrente seus medos com bravura sempre acreditando e o Soberano o honrará com um exército capaz de dizimar qualquer exército das trevas.
Sucesso amigo acredito em sua força divina siga sempre avante em direção à luz.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

AMOR PLATÔNICO - Final


Esperança concluiu sua elucidação a respeito do amor afirmando que o amor que ele sentia era muito profundo e extremamente puro; amor este que não seria prudente dividí-lo com apenas uma pessoa, mas com os irmãos que dele precisaria para suportar as intempéries do cotidiano. Percebendo que ele não havia entendido sua colocação, ela carinhosamente colocou a mão direita sobre a cabeça de Simplício e orando implorou à Sabedoria Divina que o conduzisse pelo caminho, ao qual ele poderia dividir seu imenso amor com todos que necessitassem sem despertar ciúme, ou discórdia aos que com ele compatilhassem. A prece daquela bondosa senhora foi antendida pois hoje podemos vislumbrar Simplício (atualmente Chico) dividindo seu amor com todos aqueles que lhe procuram em desespero, deixando-lhes sempre mais aliviados e crentes no força do Amor Divino. Pois hoje ele é um grande Sacerdote.

(Dedicado a meu amigo Francisco , o nosso Chico, sucesso em sua jornada, estamos contigo)

AMOR PLATÔNICO - 4ª Parte


Dona Esperança condoída do infortúnio do jovem tentou amenizar sua dor dizendo que também ela tinha vivido um grande amor tão intenso quanto o de Simplício. Mas, que infelizmente durara muito pouco apesar de toda sua intensidade, pois seu amor já não se encontrara entre os vivos. Ao perdê-lo há algum tempo, Esperança perdera também a vontade continuar existindo. Mas o sábio e justo tempo foi pouco a pouco restituindo-lhe as forças e parte de seu entusiasmo ofertando-lhe juntamente com a experiência uma apurada sabedoria. Ensinando que que ela somente poderia partir quando sua presença fosse solicitada em outro mundo, então ela deveria viver da melhor maneira possível esta vida ajudando a todos que lhe viessem ao encontro. Ela sabia que no outro mundo seu grande amor aguardava ansioso para que consumassem os projetos interrompidos pela força do destino.

AMOR PLATÔNICO - 3ª Parte


Ao chegar à loja após vislumbrar sua amada que mais uma pintura devido a sua apurada beleza e o elegante traje que usava naquele momento com aquele mesmo olhar fitando os transeuntes. Ofuscado pelo fascínio de sua musa dirigiu-se à senhora após os cumprimentos respeitosamente confidenciou-lhe o sentimento que o corroía e suplicou-lhe que ela o apresentasse à responsável pelo seu sofrimento, e único ser que possuia o bálsamo capaz de amenizar seu desatino. A senhora ao ouvir seu relato ficou assustada pois, sabia que a consumação deste amor era impossível e procurava palavras para não ferí-lo profundamente. Apresentou-se como Esperança e afirmou que não seria possível Simplício enamorar sua musa que se encontrava no interior da loja. Assustado ele questionou se ela já era comprometida, a perceber a negativa de Esperança ele ficou muito confuso.
A bondosa senhora percebendo seu embaraço esclareceu que que sua musa era um manequim.
Simplício não entendeu e ela levou-o diante da boneca para que ele a tocasse. Não sendo correspondido Simplício percebeu que ela não tinha vida apesar de ser extremamente bela e estar bem trajada.

AMOR PLATÔNICO - 2ª Parte


Segue nosso jovem Simplício a perambular pelas calçadas, trazendo como bagagem todo o medo e fascínio por esta paisagem que lhe é desconhecida mas com o coração que em erupção por não conseguir este sentimento tão sublime que é o amor (amor platônico).
Ao dobrar uma esquina e olhar através de uma vitrine, quase cai desfalecido ao vislumbrar sua musa, idêntica à retratada em seus sonhos, fitando-o com o mesmo amor e carinho, como o fizera nos domínios de Morfeu. Assustado conclui que não seria a hora conveniente de estabelecer primeiro contato. Despede-se com um aceno e decide retornar à pensão para elaborar uma estratégia de aproximação. Em seu quarto após criar várias estratégias, abortando quase todas decide pelo que concluiu se mais prático e menos complicado pois, não suportaria fracasso nesta empreitada. Faria contato com uma senhora que também se encontrava no interior da loja em seguida se necessário fosse suplicaria que estabelecesse o primeiro contato pois assim teria certeza de que sua tentiva lograria êxito.

AMOR PLATÔNICO - 1ª Parte


Há alguns anos atrás...
Meio dia! Percebe-se a transitar pelas calçadas o jovem Simplício. Com seus vinte e um anos incompletos decide pela primeira vez distanciar-se do ambiente que lhe deu origem, lugar bucólico e tranquilo para enfrentar todos os desafios da metrópole.
Nosso jovem vem sonhando constantemente com uma belíssima moça vindo todas as noites a perturbar-lhe o repouso conduzindo-o a regiões jamais sonhadas por ele anteriormente. O que para ele era uma tortura pois, o mundo real é como se fosse a sombra do mundo onírico e nosso jovem vive no mundo real apesar de suas aspirações e pensamentos já pertencerem ao mundo onírico.
Decidido a encontrá-la no mundo real, custe o que custar. Dirige-se à metrópole pois ficou sabendo de um amigo que você pode encontrar qualquer coisa que necessitar e ele acredita que naquele vasto mundo poderia obter pelo menos informações da localização da rainha de seu destino.

domingo, 31 de maio de 2009

Fascinado


No âmago deste país que tem a forma semelhante a um coração, um pouco acima do Trópico de Capricórnio, o baço crepúsculo, eterno arauto da noite, alerta a todas as criaturas que o manto negro já se aproxima envolvendo todo ocidente, permitindo que: trovadores, poetas e apaixonados retratem o que lhes sufoca a alma, atraves de canções poesias e profundos suspiros que em sintonia com a sublime orquestra da natureza noturna ofertando um espetáculo ímpar a estas sublimes criaturas se deixam embalar pelo lirismo de um sentimento que apesar de dilacerar-nos a alma, eleva-nos, transportando-nos a estes sítios onde podemos ouvir e entender as mensagens destes seres divinos.
Estes ofuscantes astros que ilustram as trevas suspensos no firmamento sempre nos velando e norteando, nós apaixonados puros de coração entendendo toda a profundidade dos versos ofertado pelo Príncipe dos Poetas: "Amai para entedê-las, pois só quem ama pode ter ouvido para ouvir e entender estrelas.

domingo, 26 de abril de 2009

INSPIRAÇÃO


Ah! Imaginação cigana que ousas encantar e seduzir este pensamento errante. Não sabes que jamais podeis vos unir?
Ambos sois livres para rasgar os ares suaves, rápidos e aconchegantes como os raios da aurora.
Podeis fazer do ser humano em frações de segundo o mais elevado dos mortais ou, às vezes, a mais vil das criaturas.
Consciente que nas artes sois o alfa e o ômega; resta-me apenas suplicar a Apolo que me honre facilitando-me o acesso ao reino onde as grandes obras artísticas encontram-se em estado de gestação. Ansiosas para se manifestarem no mundo das formas e consequentemente no coração dos "homens de boa vontade".

quinta-feira, 12 de março de 2009

Súplica


A vós suplico: Oh, seres sublimes! A vós fostes concedido o privilégio de brilhar e aquecer como sol e curar os mais profundos males.
Suplico-vos sublimes seres: Amenizais minha dor e purificais minha alma.
Vós que dominastes os quatro elementos; do mundo material, mesmo sabendo ser indigno este servo solicita-vos que orientais:
Ao fogo que purifique meus pensamentos e aqueça meus nobres ideais.
À água que lave toda impureza de injustiças que já cometi e sacie a minha sede de nobreza.
Ao ar que me envolva sempre com seu leve toque de divindade para que eu permaneça sempre no reto caminho inspirando e expirando ideias sublimes.
À terra que sempre me auxilie na conclusão de atos nobres enquanto viver. E após a vida que ela me acolha no seu ventre purificando-me e conduzindo-me ao fantático reino de Anagan - a antessala do Paraíso.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Eternamente Exaltada (Às Musas de Anagan)


Ah! Se pudesse acariciar-te, afagar-te o cabelo e ninar-te em meus braços.
Embalar-te como a brisa faz com as flores, suave e seguro.
Deleitar ao vislumbrar esse raro espetátulo retratado em seu semblante - prenúncio do paraíso.
Na alvorada implorar-te:
_ Venha suavizar meu dia!
No clepúsculo curvado a teus pés humildemente pedir-te:
_ Venha amenizar minha noite ...
E ao recolher-te para seu justo repouso não te direi, sonhe com os anjos mas, desejarei fervorosamente que os anjos sonhem com você, para que os mensageiros do paraíso possam compartilhar comigo este sublime prazer de conviver com sua presença

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Surreal


Certa vez andando pela Avenida da Ilusão, encontrei uma placa com um letreiro muito interessante. Não sei onde nem quando presenciei aquilo, somente sei que aquilo ficou para sempre arquivado em minha alma. O letreiro dizia o seguinte: "Precisamos de operários para construir uma casa, mas tem que ser oficiais muito especiais pois: precisamos de pedreiros que conheçam a linguagem da compreensão para que eles assentem corretamente os tijolos de dúvidas daquele que na casa irá morar; serventes que conheçam a verdadeira linguagem do amor para que saibam a medida correta do acabamento desta casa; carpinteiros que conheçam a verdade pois o engradamento desta casa só poderá ser a verdade e as telhas, o esclarecimento desta verdade. Estamos construindo uma casa que futuramente abrigará aquele poeta que tanto amar a humanidade morreu só e incompreendido. E agora queremos prestar-lhe a última homenagem."
Ontem passei por lá e vi que não conseguiram edificar tal casa, o terreno estava mais deserto do que nunca, somente me foi possível ouvir a voz do vento que sussurrou:
_ A casa que procuras só Ele poderia construir e hoje Ele habita nela no infinito ...

Antítese


Imagine: Recentemente estive fazendo comparações entre nós e concluí que somos o oposto um do outro, concluí também que estás sempre a me evitar.
Se és a luz do dia, consideras-me as trevas da sombria noite.
Se és uma grande força com certeza julgas-me uma imensa fraqueza.
Se és a certeza fazes de tudo pra que me ocultes nas incertezas.
Quando procuras espalhar alegrias ao redor, o teu fulgor não permite que percebam a profunda tristeza que rodeia.
Sinceramente não concordamos um com o outro pois somos o oposto um do outro e não comungamos as nossas idéias.
No entanto por que não façamos como um imã que quando quebrado somente os polos opostos podem uní-lo novamente.

Elegia à Tamires


No convívio diário com os seus
Eras uma estrela a luzir
Essa pequena criaturinha de Deus
Com as minhas alegrias a conduzir

Surgiste dos planos mais divinos
De beleza e pureza sem par
Manipulando alegremente os destinos
Dos que habitavam seu humilde lar

Mas uma fatalidade do destino
Quis deste pequenino ser nos privar
Deixando-nos com esse imenso desatino
Não podendo de tua sina esquivar

Agora para nós somente tristeza existe
Pois voltaste triunfante aos braços de Deus
Deixando toda tua comunidade muito triste
Sem podermos ao menos dizer-te adeus

Sabemos que habitas no alto firmamento
Brincando com inúmeros anjos e crianças
Mas aqui ficou um grande sofrimento
Pois levaste contigo parte de nossas esperanças

Lamentavelmente somos obrigados a nos conformar
Enfim ocupas um elevado posto
E de hora em diante não vamos mais cismar
Pois o tempo dispara a nosso desgosto

Porém tuas lembranças hão de permanecer
Tua existência para sempre será recordada
Aqueles que a amam jamais vão te esquecer
Por mais dura e árdua que seja a caminhada