quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Elegia à Tamires
No convívio diário com os seus
Eras uma estrela a luzir
Essa pequena criaturinha de Deus
Com as minhas alegrias a conduzir
Surgiste dos planos mais divinos
De beleza e pureza sem par
Manipulando alegremente os destinos
Dos que habitavam seu humilde lar
Mas uma fatalidade do destino
Quis deste pequenino ser nos privar
Deixando-nos com esse imenso desatino
Não podendo de tua sina esquivar
Agora para nós somente tristeza existe
Pois voltaste triunfante aos braços de Deus
Deixando toda tua comunidade muito triste
Sem podermos ao menos dizer-te adeus
Sabemos que habitas no alto firmamento
Brincando com inúmeros anjos e crianças
Mas aqui ficou um grande sofrimento
Pois levaste contigo parte de nossas esperanças
Lamentavelmente somos obrigados a nos conformar
Enfim ocupas um elevado posto
E de hora em diante não vamos mais cismar
Pois o tempo dispara a nosso desgosto
Porém tuas lembranças hão de permanecer
Tua existência para sempre será recordada
Aqueles que a amam jamais vão te esquecer
Por mais dura e árdua que seja a caminhada
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