sexta-feira, 12 de junho de 2009

AMOR PLATÔNICO - Final


Esperança concluiu sua elucidação a respeito do amor afirmando que o amor que ele sentia era muito profundo e extremamente puro; amor este que não seria prudente dividí-lo com apenas uma pessoa, mas com os irmãos que dele precisaria para suportar as intempéries do cotidiano. Percebendo que ele não havia entendido sua colocação, ela carinhosamente colocou a mão direita sobre a cabeça de Simplício e orando implorou à Sabedoria Divina que o conduzisse pelo caminho, ao qual ele poderia dividir seu imenso amor com todos que necessitassem sem despertar ciúme, ou discórdia aos que com ele compatilhassem. A prece daquela bondosa senhora foi antendida pois hoje podemos vislumbrar Simplício (atualmente Chico) dividindo seu amor com todos aqueles que lhe procuram em desespero, deixando-lhes sempre mais aliviados e crentes no força do Amor Divino. Pois hoje ele é um grande Sacerdote.

(Dedicado a meu amigo Francisco , o nosso Chico, sucesso em sua jornada, estamos contigo)

AMOR PLATÔNICO - 4ª Parte


Dona Esperança condoída do infortúnio do jovem tentou amenizar sua dor dizendo que também ela tinha vivido um grande amor tão intenso quanto o de Simplício. Mas, que infelizmente durara muito pouco apesar de toda sua intensidade, pois seu amor já não se encontrara entre os vivos. Ao perdê-lo há algum tempo, Esperança perdera também a vontade continuar existindo. Mas o sábio e justo tempo foi pouco a pouco restituindo-lhe as forças e parte de seu entusiasmo ofertando-lhe juntamente com a experiência uma apurada sabedoria. Ensinando que que ela somente poderia partir quando sua presença fosse solicitada em outro mundo, então ela deveria viver da melhor maneira possível esta vida ajudando a todos que lhe viessem ao encontro. Ela sabia que no outro mundo seu grande amor aguardava ansioso para que consumassem os projetos interrompidos pela força do destino.

AMOR PLATÔNICO - 3ª Parte


Ao chegar à loja após vislumbrar sua amada que mais uma pintura devido a sua apurada beleza e o elegante traje que usava naquele momento com aquele mesmo olhar fitando os transeuntes. Ofuscado pelo fascínio de sua musa dirigiu-se à senhora após os cumprimentos respeitosamente confidenciou-lhe o sentimento que o corroía e suplicou-lhe que ela o apresentasse à responsável pelo seu sofrimento, e único ser que possuia o bálsamo capaz de amenizar seu desatino. A senhora ao ouvir seu relato ficou assustada pois, sabia que a consumação deste amor era impossível e procurava palavras para não ferí-lo profundamente. Apresentou-se como Esperança e afirmou que não seria possível Simplício enamorar sua musa que se encontrava no interior da loja. Assustado ele questionou se ela já era comprometida, a perceber a negativa de Esperança ele ficou muito confuso.
A bondosa senhora percebendo seu embaraço esclareceu que que sua musa era um manequim.
Simplício não entendeu e ela levou-o diante da boneca para que ele a tocasse. Não sendo correspondido Simplício percebeu que ela não tinha vida apesar de ser extremamente bela e estar bem trajada.

AMOR PLATÔNICO - 2ª Parte


Segue nosso jovem Simplício a perambular pelas calçadas, trazendo como bagagem todo o medo e fascínio por esta paisagem que lhe é desconhecida mas com o coração que em erupção por não conseguir este sentimento tão sublime que é o amor (amor platônico).
Ao dobrar uma esquina e olhar através de uma vitrine, quase cai desfalecido ao vislumbrar sua musa, idêntica à retratada em seus sonhos, fitando-o com o mesmo amor e carinho, como o fizera nos domínios de Morfeu. Assustado conclui que não seria a hora conveniente de estabelecer primeiro contato. Despede-se com um aceno e decide retornar à pensão para elaborar uma estratégia de aproximação. Em seu quarto após criar várias estratégias, abortando quase todas decide pelo que concluiu se mais prático e menos complicado pois, não suportaria fracasso nesta empreitada. Faria contato com uma senhora que também se encontrava no interior da loja em seguida se necessário fosse suplicaria que estabelecesse o primeiro contato pois assim teria certeza de que sua tentiva lograria êxito.

AMOR PLATÔNICO - 1ª Parte


Há alguns anos atrás...
Meio dia! Percebe-se a transitar pelas calçadas o jovem Simplício. Com seus vinte e um anos incompletos decide pela primeira vez distanciar-se do ambiente que lhe deu origem, lugar bucólico e tranquilo para enfrentar todos os desafios da metrópole.
Nosso jovem vem sonhando constantemente com uma belíssima moça vindo todas as noites a perturbar-lhe o repouso conduzindo-o a regiões jamais sonhadas por ele anteriormente. O que para ele era uma tortura pois, o mundo real é como se fosse a sombra do mundo onírico e nosso jovem vive no mundo real apesar de suas aspirações e pensamentos já pertencerem ao mundo onírico.
Decidido a encontrá-la no mundo real, custe o que custar. Dirige-se à metrópole pois ficou sabendo de um amigo que você pode encontrar qualquer coisa que necessitar e ele acredita que naquele vasto mundo poderia obter pelo menos informações da localização da rainha de seu destino.