sexta-feira, 12 de junho de 2009
AMOR PLATÔNICO - 3ª Parte
Ao chegar à loja após vislumbrar sua amada que mais uma pintura devido a sua apurada beleza e o elegante traje que usava naquele momento com aquele mesmo olhar fitando os transeuntes. Ofuscado pelo fascínio de sua musa dirigiu-se à senhora após os cumprimentos respeitosamente confidenciou-lhe o sentimento que o corroía e suplicou-lhe que ela o apresentasse à responsável pelo seu sofrimento, e único ser que possuia o bálsamo capaz de amenizar seu desatino. A senhora ao ouvir seu relato ficou assustada pois, sabia que a consumação deste amor era impossível e procurava palavras para não ferí-lo profundamente. Apresentou-se como Esperança e afirmou que não seria possível Simplício enamorar sua musa que se encontrava no interior da loja. Assustado ele questionou se ela já era comprometida, a perceber a negativa de Esperança ele ficou muito confuso.
A bondosa senhora percebendo seu embaraço esclareceu que que sua musa era um manequim.
Simplício não entendeu e ela levou-o diante da boneca para que ele a tocasse. Não sendo correspondido Simplício percebeu que ela não tinha vida apesar de ser extremamente bela e estar bem trajada.
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