sexta-feira, 12 de junho de 2009

AMOR PLATÔNICO - 4ª Parte


Dona Esperança condoída do infortúnio do jovem tentou amenizar sua dor dizendo que também ela tinha vivido um grande amor tão intenso quanto o de Simplício. Mas, que infelizmente durara muito pouco apesar de toda sua intensidade, pois seu amor já não se encontrara entre os vivos. Ao perdê-lo há algum tempo, Esperança perdera também a vontade continuar existindo. Mas o sábio e justo tempo foi pouco a pouco restituindo-lhe as forças e parte de seu entusiasmo ofertando-lhe juntamente com a experiência uma apurada sabedoria. Ensinando que que ela somente poderia partir quando sua presença fosse solicitada em outro mundo, então ela deveria viver da melhor maneira possível esta vida ajudando a todos que lhe viessem ao encontro. Ela sabia que no outro mundo seu grande amor aguardava ansioso para que consumassem os projetos interrompidos pela força do destino.

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